Operação recupera 314 celulares roubados ou furtados na região
Cézar Oliveira | Tribuna Liberal
A Delegacia Seccional de Americana apreendeu, na região, 314 celulares e 15 notebooks com suspeita de roubo ou furto nesta segunda-feira (10). A Operação Big Mobile aconteceu nas cidades de Americana, Santa Bárbara d’Oeste, Artur Nogueira, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Hortolândia, Sumaré, Nova Odessa e Monte Mor. Somente em Sumaré e Hortolândia foram apreendidos 72 aparelhos.
A ação contou com o apoio da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) e resultou na prisão de três pessoas. Foram presas uma pessoa em Americana e duas em Santa Bárbara d’Oeste.
As cidades com o maior número de aparelhos localizados foram Cosmópolis, com 96, seguida de Americana (78), Hortolândia (52), e Sumaré (20). Dos estabelecimentos fiscalizados, 56 foram em Hortolândia, 33 em Sumaré, 15 em Santa Bárbara d’Oeste e 12 em Nova Odessa.
A Polícia Civil trabalha para identificar os proprietários dos celulares recuperados durante a terceira fase da Operação Big Mobile, realizada para desarticular um esquema de receptação de aparelhos subtraídos no Estado de São Paulo. No total, 69 pessoas foram presas e 10,7 mil equipamentos apreendidos sem procedência e com suspeita de furto ou roubo.
A principal forma de realizar essa identificação é através da consulta do número de IMEI (Identificação Internacional de Equipamento Móvel) do celular, um código numérico que funciona como um RG que diferencia um aparelho dos demais. Por isso, é importante que a vítima forneça a numeração ao realizar boletim de ocorrência, segundo a Polícia Civil.
“Cada unidade que realizou a apreensão dos aparelhos vai fazer a identificação através do IMEI. Caso seja possível fazer o processo de forma manual no próprio distrito e com a localização da vítima, o celular será prontamente entregue ao proprietário”, disse o delegado Kleber Antonio Torquato Altale.
“No entanto, os aparelhos que estejam quebrados, descarregados, sem bateria ou com senha de bloqueio, serão encaminhados para o departamento de inteligência para que com a ajuda de um software seja possível quebrar essa criptografia e realizar a extração desse número de IMEI”, complementa o delegado.
Cerca de 2,9 mil policiais participaram da terceira fase da operação Big Mobile. Os agentes analisaram mais de 1,5 mil boletins de ocorrência registrados de janeiro até o final de fevereiro.
Durante a ação, foram fiscalizadas lojas e outros imóveis com base nos levantamentos de inteligência, que apontaram os principais locais para onde os celulares são levados após os crimes.
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