Danilo Barros inicia planejamento de ações para acolhimento de crianças
Programa da Primeira Infância Paulinense (PIPA) tem encontro
inaugural intersetorial e se soma à nova lei contra a adultização infantil já
em vigor no município; primeira-dama Tamires Barros conduz ação junto ao Poder
Executivo
O prefeito de Paulínia, Danilo Barros (PL), acompanhado da
primeira-dama e presidente do Fundo Social de Solidariedade, Tamires Barros,
deu início ao planejamento das ações do Programa da Primeira Infância
Paulinense (PIPA).
Em publicação nas redes sociais, Danilo destacou a
importância do projeto. “Demos um passo muito importante para o futuro das
nossas crianças. Eu e a Tamires realizamos a primeira reunião para implantação
do Programa da Primeira Infância Paulinense (PIPA).
Num trabalho envolvendo várias secretárias começamos a
planejar ações que vão cuidar, ensinar e acolher nossas crianças de 0 a 6
anos”, afirmou.
Durante o encontro, Fernando Magno, da Hórus Consultoria –
empresa responsável por assessorar a prefeitura na execução do programa –,
apresentou dados e informações sobre a primeira infância, período que
compreende o nascimento até os seis anos de idade.
“Essa é uma demanda antiga que agora vamos tirar do papel.
Em um trabalho multissetorial, vamos criar políticas públicas que cuidem,
ensinem e acolham as crianças paulinenses, garantindo mais qualidade de vida e
um futuro melhor”, reiterou o prefeito.
Também participaram técnicos e secretários das pastas de
Finanças; Mulher; Meio Ambiente; Governo; Defesa Civil; Chefia de Gabinete;
Cidadania; Saúde; Educação; Esportes; Assistência Social e Proteção à Pessoa;
Cultura, Turismo e Eventos.
O avanço do PIPA ocorre em sintonia com outra iniciativa relevante já iniciada na cidade. A Câmara Municipal aprovou e o prefeito sancionou a lei nº 4.606/2025, de autoria do presidente do Legislativo, vereador Pedro Bernarde (DC).
A norma institui a Campanha Municipal de
Conscientização e Prevenção à Adultização de Crianças, que tem como objetivo
informar, orientar e mobilizar a sociedade contra práticas que expõem meninos e
meninas a padrões estéticos, responsabilidades e conteúdos próprios do universo
adulto, prejudicando seu desenvolvimento.
A campanha seguirá como diretriz o Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA) e a Convenção Internacional dos Direitos da Criança,
abordando temas como sexualização precoce, pressão estética e consumo
excessivo. A valorização da cultura da infância, do brincar e da imaginação
também é central na proposta.
Entre as atividades previstas pela lei estão palestras,
seminários e rodas de conversa em espaços comunitários, unidades de saúde e
escolas, além da produção de materiais educativos (cartilhas, folders, vídeos,
spots de rádio e campanhas digitais).
Haverá também a capacitação de professores, profissionais da
saúde e assistentes sociais para identificar sinais de adultização, além de
parcerias com conselhos tutelares, Ministério Público, ONGs e entidades ligadas
à defesa da infância.
.png)
Deixe um comentário