Sumaré confirma caso de tétano após oito anos e faz alerta sobre vacinação
Doença não era registrada no município desde 2017 e após a confirmação ocorrida nesta semana, Secretaria de Saúde pede para as pessoas idosas manterem atenção e a imunização em dia; tétano é uma doença grave, porém prevenível
A Secretaria de Saúde de Sumaré confirmou, nesta semana, um
caso de tétano no município e reforça o alerta à população sobre a importância
de manter a vacinação atualizada, especialmente entre pessoas idosas. Segundo a
Vigilância em Saúde, o último registro da doença na cidade havia ocorrido em
2017.
O tétano é uma doença grave, porém prevenível por meio da
vacinação. Estão disponíveis a vacina DTPa (difteria, tétano e coqueluche),
indicada para profissionais de saúde e gestantes, e a vacina DT (dupla adulta),
destinada ao público em geral. O reforço contra o tétano deve ser realizado a
cada dez anos, mas muitos adultos acabam não retornando às unidades de saúde
para atualizar a carteira de vacinação.
A Vigilância orienta que a população procure a unidade de
saúde mais próxima, levando a carteira de vacinação para avaliação e
atualização das doses, quando necessário. “O tétano é uma doença evitável. Por
isso, é fundamental que a população, principalmente os idosos, verifique sua
situação vacinal e mantenha o esquema atualizado”, destacou a superintendente
da Vigilância em Saúde, Denise Barja.
Como medida preventiva, as equipes da Atenção Primária
intensificaram o rastreamento da cobertura vacinal, com foco na identificação
de esquemas incompletos ou ausência de registros, ampliando a proteção dos
moradores.
O tétano é causado pela contaminação de feridas pela
bactéria Clostridium tetani, presente no solo, em objetos sujos ou
enferrujados, além de cortes e queimaduras que não foram higienizados
adequadamente. A doença provoca sintomas graves, como espasmos e rigidez
muscular, especialmente no pescoço, além de dificuldade respiratória,
irritabilidade e dores intensas.
Entre as principais formas de prevenção estão o uso de
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), como botas e luvas, ao manusear
objetos sujos ou em ambientes com risco de contaminação, além da vacinação.
Em caso de lesões na pele ou mucosas, é importante lavar o
local com água e sabão e procurar a unidade de saúde para avaliação da
necessidade de vacinação. Caso surjam sinais ou sintomas característicos do
tétano após a lesão, a orientação é buscar atendimento médico imediato e
informar como ocorreu o ferimento e o que o causou.
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