Ana Perugini propõe procuradorias das mulheres nas câmaras municipais
A deputada estadual Ana Perugini (PT) defendeu a criação de
procuradorias das mulheres em todas as câmaras municipais do Estado. A meta foi
anunciada na terça-feira (25), Dia Internacional pelo Fim da Violência contra a
Mulher, durante o ato que marcou a abertura oficial da sala de acolhimento da
Procuradoria Especial das Mulheres da Assembleia Legislativa de São Paulo
(Alesp) - uma conquista histórica para o órgão, criado há 13 anos.
Procuradora especial das mulheres da Alesp, a deputada
classificou a abertura da sala dentro do Parlamento Paulista como avanço
civilizatório e elencou como desafio a criação de uma rede segura de proteção e
um protocolo de atendimento que integre órgãos como delegacias, unidades de
saúde, abrigos e Ministério Público.
“Nossa meta é que
tenhamos, nos espaços legislativos, uma sala, uma organização, uma estrutura
competente para atender mulheres vítimas de qualquer tipo de violência em todos
os municípios do Estado de São Paulo”, afirmou a procuradora.
A procuradora do Estado de São Paulo, Margareth Pedroso,
destacou a contribuição da Procuradoria das Mulheres para o enfrentamento da
violência. “Espaços de acolhimento
como esse são importantes porque garantem escuta qualificada
e têm a missão de propagar, educar e esclarecer, na perspectiva de acabar com
essa cultura de violência”, afirmou Margareth, que representou a
procuradora-geral do Estado, Inês dos Santos Coimbra, no evento.
Ana Amélia Caldas Saad de Oliveira, ouvidora do Tribunal de
Contas do Estado de São Paulo e responsável pela Ouvidoria das Mulheres do TCE,
reforçou a importância das procuradorias na luta por igualdade.
“As mulheres precisam estar vivas para alcançar a igualdade
de gênero. É por isso que órgãos como a Procuradoria das Mulheres são
importantes”, enfatizou Ana Amélia. Além da procuradora especial Ana Perugini,
a Procuradoria Especial das Mulheres da Assembleia Legislativa é composta pelas
deputadas e procuradoras-adjuntas Dani Alonso, Paula da Bancada Feminista e
Carla Morando.

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