Zezé encontra ministra da Ciência e Tecnologia em busca de inovação
Aproximação reforça articulações para expandir projetos de
tecnologia em Hortolândia e integrar a cidade ao eixo nacional de inovação;
diálogo também destaca investimentos do governo federal, incluindo Inteligência
Artificial
O prefeito de Hortolândia, Zezé Gomes (Republicanos), se
reuniu nesta sexta-feira (28), com a ministra da Ciência, Tecnologia e
Inovação, Luciana Santos, durante almoço realizado em Barão Geraldo, em
Campinas. O encontro, que ocorreu logo após a participação da ministra em uma
agenda estratégica na Unicamp, reforçou o compromisso do governo federal em
ampliar parcerias com municípios do interior paulista e fortalecer o
ecossistema de inovação da Região Metropolitana de Campinas (RMC).
Acompanhado pela secretária municipal de Educação, Ciência e
Tecnologia, Simone Locatelli, pelo secretário municipal de Desenvolvimento
Econômico, Dimas Pádua, e pelo secretário municipal de Cultura, Régis Bueno,
Zezé destacou a importância do diálogo direto com o Ministério da Ciência,
Tecnologia e Inovação (MCTI) para acelerar projetos estruturantes em
Hortolândia.
“Seguimos trabalhando para que nossa cidade avance cada vez
mais, conectada ao futuro e às melhores políticas públicas do país”, afirmou o
prefeito. “A interlocução com a ministra Luciana Santos fortalece nossos
projetos na área de tecnologia, inovação e formação profissional. Hortolândia
faz parte de um polo regional estratégico e queremos ampliar nossa participação
nesse ecossistema”, afirmou o chefe do Executivo de Hortolândia.
Antes do encontro com Zezé, a ministra participou de um
debate organizado pelos mandatos do deputado federal Orlando Silva e do
vereador Gustavo Petta (PCdoB), na Unicamp. O evento reuniu pesquisadores,
estudantes, gestores e entidades como o SINTPq, que acompanharam de perto o
diálogo sobre os rumos da ciência e da inovação no Brasil.
Durante sua apresentação, Luciana Santos destacou os investimentos históricos do governo federal no setor: R$ 51 bilhões até 2026. Metade desses recursos foi destinada a projetos não reembolsáveis em instituições públicas e privadas, impulsionando a infraestrutura científica e tecnológica nacional.
PLANO DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Ela também apresentou o Plano Brasileiro de Inteligência
Artificial, ressaltando a urgência de ampliar a produção de tecnologias
próprias, reduzir dependências externas e aprimorar serviços públicos por meio
da transformação digital. A RMC, segundo ela, tem papel decisivo nesse
processo.
A ministra reforçou ainda o protagonismo regional em áreas
como energia limpa, tecnologias quânticas, semicondutores e inovação
industrial. “A RMC tem uma das maiores densidades científicas do país e é
referência em pesquisa aplicada. Criar soluções brasileiras depende de
fortalecer centros como Campinas”, destacou.
Entre as iniciativas mencionadas por Luciana Santos, estão o
reajuste das bolsas acadêmicas, o programa de atração e fixação de talentos
brasileiros no exterior e a primeira Olimpíada Brasileira de Inteligência
Artificial, que mobilizou quase 1 milhão de estudantes em todo o país.
Para o prefeito Zezé Gomes, aproximar Hortolândia do
circuito tecnológico nacional abre portas para novas oportunidades econômicas e
educacionais.

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