Política
Proposta autoriza convênios e aproveitamento de seleções prévias, além de atender sistema de previdência

Murilo quer modernizar regras da previdência complementar dos servidores em Monte Mor

Prefeito envia ao Legislativo projeto que ajusta uma lei de 2022 e aponta mudanças que ampliam possibilidades de contratação de entidade gestora para setor; objetivo é dar segurança jurídica e eficiência na operação do sistema

O prefeito de Monte Mor, Murilo Rinaldo (PP), encaminhou à Câmara Municipal uma proposta de lei que modifica pontos de uma legislação de 2022, responsável por instituir o Regime de Previdência Complementar (RPC) dos servidores públicos da cidade. A proposta busca atualizar o texto original, oferecendo mais flexibilidade administrativa ao Executivo e garantindo maior segurança jurídica na implantação e operação do sistema.

De acordo com o projeto, o artigo 5º da lei vigente passaria a permitir que o Poder Executivo ofereça e patrocine planos de benefícios previdenciários por meio de entidade fechada de previdência complementar, conforme orientações das Leis Complementares Federais 108/2001 e 109/2001. A mudança reforça o alinhamento às regras nacionais que norteiam os regimes previdenciários, especialmente após as reformas que ampliaram a necessidade de adoção do RPC pelos entes federativos.

Outra alteração autoriza o município a firmar convênios de cooperação ou aproveitar processos seletivos realizados por outros entes públicos para a contratação da entidade gestora da previdência complementar. Segundo a justificativa apresentada, essa medida evita duplicidade de procedimentos, reduz custos e agiliza o processo de implementação.

Na justificativa enviada ao Legislativo, o prefeito Murilo destaca que o objetivo é aprimorar o marco legal municipal, consolidando o Regime de Previdência Complementar de forma moderna, sustentável e alinhada às normas federais. A administração argumenta que as mudanças são imprescindíveis para garantir equilíbrio atuarial, eficiência administrativa e segurança jurídica.

O documento afirma ainda que o projeto não gera impacto financeiro adicional, uma vez que trata de ajustes operacionais que tornam a gestão mais eficiente. Também reforça que as alterações atendem às orientações da Secretaria de Previdência do Ministério da Fazenda, mantendo o município regular junto ao Sistema de Previdência Complementar do Servidor Público.

A proposta também se apoia na Constituição Federal, que determina que Estados e Municípios instituam regimes de previdência complementar para servidores que recebem acima do teto do INSS. Por fim, o Executivo solicita que a Câmara Municipal analise o projeto em regime de urgência, apontando a necessidade da rápida adequação legal para garantir o funcionamento pleno do sistema previdenciário complementar.


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