Aprovado projeto que prevê energia solar fotovoltaica nos edifícios públicos de Sumaré
Câmara votou favoravelmente à adoção gradual de energia
solar em prédios da Prefeitura Municipal, dando prioridade a escolas e unidades
de saúde para modernizar infraestrutura e reduzir gastos
Um projeto de lei aprovado pela Câmara de Sumaré prevê a
adoção progressiva de sistemas de energia renovável, como placas solares
fotovoltaicas, em edifícios públicos do município. A medida integra o Programa
Sustentabilidade Energética no Serviço Público Municipal de Sumaré, aprovado
com 19 votos favoráveis durante a sessão ordinária de terça-feira (18). O texto
do PL nº 212/2025, de autoria dos vereadores Ney do Gás (PV) e Rai do Paraíso
(Republicanos), segue agora para sanção do prefeito Henrique do Paraíso
(Republicanos).
Se o projeto for sancionado, a adoção dos sistemas de
energia renovável vai priorizar escolas e unidades de saúde, depois prédios
administrativos da prefeitura e, por fim, demais órgãos públicos municipais. A
energia solar fotovoltaica é a tecnologia que transforma a luz do sol
diretamente em eletricidade por meio de placas compostas por células que
convertem essa energia luminosa em corrente elétrica.
Conforme os vereadores, a implementação progressiva do
projeto garante viabilidade financeira e operacional, permitindo a adaptação
das instalações às novas tecnologias. “A iniciativa está alinhada com as
diretrizes de sustentabilidade e eficiência energética vigentes, contribuindo
para a modernização da infraestrutura pública e a conscientização da população
sobre a importância do uso responsável dos recursos naturais. Além da economia
financeira a longo prazo, a adoção de energia renovável fortalece a imagem da
cidade de Sumaré como referência em práticas sustentáveis e possibilita a
aplicação de recursos economizados em outras áreas prioritárias, como saúde e
educação”, diz a justificativa do projeto.
O projeto permite ao município conceder incentivos fiscais a
empresas que participem do financiamento e da instalação dos sistemas de
energia renovável em prédios públicos. Como forma de controle, o Poder
Executivo deverá apresentar, anualmente, relatório detalhado sobre a
implantação dos sistemas, contendo informações sobre custos, economia gerada e
impactos ambientais positivos.

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