Polícia
Caso aconteceu na Escola Estadual Professora Dilecta Ceneviva Martinelli, região da Cidade Jardim

Vice-diretor suspeito de abuso sexual poderá ser exonerado em Americana

Educador, de 43 anos, foi preso na noite de sexta-feira (5) após ser acusado de estupro de vulnerável contra aluno de 13 anos; crime teria ocorrido dentro da sala de aula da E.E. Profa. Dilecta Ceneviva Martinelli; câmeras registraram caso

Um vice-diretor da Escola Estadual Professora Dilecta Ceneviva Martinelli, na região da Cidade Jardim, em Americana, foi afastado de suas funções suspeito de abusar sexualmente de um aluno. O educador foi preso e responde a sindicância que pode resultar em sua exoneração do cargo. A Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão no local para compreender como ocorreram os fatos. Não houve apreensões no local. O celular do suspeito foi apreendido para perícia. Ainda há pendências de oitivas e a polícia apura se há mais vítimas.

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo disse que repudia veementemente todo e qualquer tipo de violência sexual. “O docente foi afastado imediatamente e a Unidade Regional de Ensino de Americana abriu uma apuração no âmbito educacional, que poderá resultar em sanções administrativas, inclusive exoneração do cargo”, comunicou a pasta.

O educador foi preso na noite de sexta-feira (5) após ser acusado de estupro de vulnerável a um estudante de 13 anos. O servidor tem 43 anos. O crime teria ocorrido na quinta-feira (4) dentro de uma sala de aula da escola estadual.

A ação foi registrada pelas câmeras de segurança da unidade. De acordo com a polícia, as gravações mostram o educador expondo as partes íntimas do corpo ao aluno e tentando agarrá-lo. O menor conseguiu se desvencilhar e deixou o local. As imagens foram encaminhadas à delegacia e passaram a integrar o inquérito policial.

Segundo a polícia, o material visual foi decisivo para a representação pela prisão. Na manhã seguinte ao ocorrido, o vice-diretor foi detido em sua residência, no bairro Industrial Machadinho.

A defesa do suspeito afirmou que considera a prisão temporária “afoita, descabida e ilegal”. O advogado alegou ainda que o investigado sempre colaborou com as investigações e que a defesa não teve acesso aos autos devido à falta de expediente no Judiciário.

O estudante está recebendo acompanhamento psicológico por meio do programa Psicólogos nas Escolas e do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva SP). A pasta disse que segue colaborando com as autoridades policiais durante as investigações.

 

 

Deixe um comentário