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Mais de 28 mil crianças foram registradas com o nome Helena ao longo de 2025

Helena, Ravi e Miguel lideram preferência e nomes curtos ganham força durante o ano

Os registros civis de 2025 revelam mudanças interessantes no gosto dos brasileiros na hora de escolher o nome dos filhos. Pelo segundo ano consecutivo, Helena aparece no topo da lista nacional, consolidando a preferência por nomes clássicos e de sonoridade suave. O dado faz parte de um levantamento nacional realizado a partir das informações reunidas pelos cartórios de registro civil em todo o país.

Ao longo deste ano, mais de 28 mil crianças foram registradas com o nome Helena, reforçando uma tendência que já vinha se desenhando nos últimos anos. Somando toda a série histórica, o nome já ultrapassa 470 mil registros, o que o coloca entre os mais tradicionais da história recente do Brasil. A última vez que um nome feminino havia liderado o ranking antes desse ciclo foi em 2016, quando Maria Eduarda ocupou a primeira posição.

Entre os nomes masculinos, a principal novidade foi a ascensão de Ravi, que superou Miguel, líder do ranking em 2024. Ravi aparece agora na segunda colocação geral, com quase 22 mil registros, enquanto Miguel ficou logo atrás, mantendo-se entre os favoritos das famílias brasileiras. O resultado aponta para a crescente popularidade de nomes curtos, de fácil pronúncia e com forte apelo contemporâneo.

A lista dos mais escolhidos também traz uma presença equilibrada entre nomes tradicionais e opções modernas. Maitê e Cecília figuram entre os primeiros colocados, enquanto nomes como Heitor, Arthur, Theo e Aurora seguem em alta, demonstrando diversidade de estilos. Outro destaque é a recorrência de composições com “Maria”, como Maria Cecília, que continuam relevantes nos registros.

Especialistas em registro civil avaliam que as escolhas refletem transformações culturais, influência de produções audiovisuais, redes sociais e até referências internacionais. A tendência indica que, além da tradição, os pais têm buscado originalidade sem abrir mão de nomes já consolidados no imaginário coletivo.

O levantamento confirma que, em 2025, tradição e modernidade caminharam juntas na escolha dos nomes.

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