Sumaré tem 5º caso de chikungunya em 2025, diz novo balanço da Saúde
Secretaria confirma outro caso da doença que atinge
articulações e faz alerta à população com chegada do período de chuvas; aumento
das temperaturas e o acúmulo de água favorecem a reprodução acelerada do
mosquito Aedes aegypti
A Secretaria de Saúde de Sumaré confirmou o quinto caso de
chikungunya em 2025 e emitiu nesta terça-feira (14) um novo alerta à população
sobre o risco de aumento das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti,
especialmente com o início do período de chuvas.
Essa doença tem como principal característica a forte dor
nas articulações, que pode durar semanas ou até meses. O município já
contabiliza 8.769 notificações de dengue, sendo 5.695 confirmações e 16 mortes
desde o início do ano.
De acordo com o setor de Controle de Arboviroses, as equipes
de saúde têm intensificado as ações de combate ao mosquito, com mutirões de
limpeza, visitas domiciliares e orientações educativas em todas as regiões da
cidade. Apesar dos esforços, o sucesso das ações depende diretamente da
colaboração dos moradores.
“É muito importante que a população receba nossas equipes e
continue adotando todas as medidas necessárias para evitar a proliferação do
mosquito. Também reforçamos a importância da destinação correta dos resíduos,
evitando o descarte irregular de lixo e entulhos em terrenos baldios, áreas
verdes, ruas e calçadas”, alertou o secretário de Saúde, Rafael Virginelli.
A pasta orienta que os moradores mantenham quintais e áreas
externas limpas, eliminando qualquer recipiente que possa acumular água — como
pneus, garrafas, vasos de plantas, calhas e caixas d’água. O cuidado com
piscinas também é fundamental: o cloro deve ser aplicado conforme a orientação
do fabricante, e as piscinas infantis devem ser lavadas e ter a água trocada
semanalmente.
Em caso de sintomas como febre, dor nas articulações, dor de
cabeça, manchas vermelhas na pele ou cansaço, a recomendação é procurar
imediatamente uma unidade de saúde.
O município reforça que o combate ao Aedes aegypti é contínuo e que o engajamento comunitário é essencial para evitar novos casos e conter o avanço das arboviroses.
REGIÃO
A região contabiliza 59 mortes por dengue, de acordo com
dados da Secretaria Estadual da Saúde. O total de 27.252 casos confirmados
preocupa as autoridades de saúde, especialmente com o retorno das chuvas, que
favorecem o aumento dos criadouros do mosquito Aedes aegypti.
Entre os municípios da região, Americana lidera o número de
óbitos, com 29 mortes, seguida por Sumaré, com 16, e Hortolândia, com 8
registros — três deles confirmados de julho pra cá. Monte Mor contabiliza 3
mortes, Nova Odessa, 2, e Paulínia, 1 óbito. A soma é de 59 vítimas fatais da
doença em 2025.

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