Saúde
Com 2.743 casos de dengue, município intensificou nebulização contra o Aedes aegypti

Nova Odessa tem 1ª morte por dengue do ano e outras duas são investigadas

Vítima é uma mulher de 42 anos moradora do bairro Altos do Klavin;  paciente estava internada no hospital  de Piracicaba e faleceu dia 15 de abril

Da Redação | Tribuna Liberal

Exames laboratoriais recebidos pela Vigilância Epidemiológica de Nova Odessa nesta quarta-feira (8) confirmaram o primeiro óbito por dengue neste ano na cidade. Trata-se de uma mulher de 42 anos moradora do Altos do Klavin. A paciente iniciou os sintomas no dia 4 de abril, foi internada no dia 10 no HMNO (Hospital e Maternidade Municipal), de onde foi transferida para uma UTI em hospital de Piracicaba via Cross (Central de Regulação de Vagas) no dia 12, mas não resistiu, indo a óbito em 15 de abril.

Segundo a Vigilância, era um dos casos que estava como “óbitos em investigação” no painel do Estado. Restam ainda outras duas mortes em investigação na cidade, aguardando resultados de exames. Outros “suspeitos” foram negativados ao longo das semanas anteriores. Antes, os últimos óbitos por dengue em Nova Odessa foram registrados em 2015, quando três moradores foram vitimados pela doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

Nova Odessa registra 2.743 casos positivos de dengue neste ano, e segundo a Secretaria de Saúde, parte deles casos são de moradores de outras cidades próximas que buscam atendimento médico na rede municipal de Saúde. A pasta informou que segue promovendo ações diárias e ininterruptas de combate ao mosquito transmissor do vírus da dengue, e reforça o apelo para que a comunidade também faça sua parte eliminando todo material que possa acumular água limpa e parada. A Saúde reforça que até 90% dos criadouros encontram-se no interior dos imóveis particulares.

Na última semana Nova Odessa atingiu o total de 17,8 mil imóveis atendidos pelo serviço de nebulização veicular de inseticida contra o mosquito Aedes aegypti adulto, transmissor dos vírus da dengue, zika e chikungunya. O Residencial das Árvores, do Programa Minha Casa Minha Vida (formado pelos condomínios populares Ipê Amarelo, Ipê Roxo e Ipê Branco), recebe nesta semana nebulização interna.

A Secretaria de Saúde segue avaliando a situação de cada localidade e pode promover novas, com alto poder de dispersão e amplo alcance do inseticida. Além das nebulizações veiculares, o trabalho de combate ao mosquito continua diariamente em Nova Odessa, e é realizado pela equipe de dez servidores do Setor de Zoonoses. Durante a semana, a equipe de Zoonoses segue realizando o trabalho de “BCC”, ou “busca casa a casa” por criadouros e pacientes sintomáticos.

 Aos sábados, acontecem os “arrastões” de recolhimento de criadouros do mosquito em bairros mais críticos para a dengue. Em todos os casos, a Secretaria Municipal de Saúde pede que os moradores visitados sempre abram as portas para a equipe antidengue da prefeitura.

MORTES NA REGIÃO

Hortolândia também teve sua primeira vítima em 2024. A paciente é uma mulher de 60 anos. De acordo com painel de monitoramento do Estado, o óbito ocorreu em 15 de março, e os sintomas haviam começado no dia 10.

Neste ano Sumaré registrou duas mortes pela doença. A primeira foi de um homem de 63 anos, morador da região do Picerno, com óbito confirmado em 8 de abril. A segunda vítima fatal foi outro homem, de 44 anos, que morava na região central da cidade e morreu no dia 2 de abril.

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