Sumaré tem alto percentual de eleitores analfabetos e Hortolândia se destaca em nível educacional
Cerca de 3,5% do eleitorado de Sumaré, que equivalem a 7,2
mil pessoas, são analfabetas, um dos desafios dos candidatos será dialogar com
esse público; Hortolândia se destaca pela elevada porcentagem de eleitores com
ensino médio completo
Da Redação | Tribuna Liberal
Sumaré e Hortolândia, duas das maiores cidades da RMC
(Região Metropolitana de Campinas), apresentam perfis eleitorais distintos e
peculiares, que podem influenciar o cenário político nas eleições deste ano.
Sumaré, com mais de 203 mil eleitores, é o segundo maior
colégio eleitoral da RMC, ficando atrás apenas de Campinas. A cidade pode
enfrentar um segundo turno devido ao elevado número de votantes e a
impossibilidade de reeleição do atual prefeito Luiz Dalben (PSD).
Contudo, um dos grandes desafios para Sumaré é o alto
percentual de eleitores analfabetos e aqueles que apenas lêem e escrevem. Dados
do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) revelam que 3,5% dos eleitores, ou cerca
de 7,2 mil pessoas, são analfabetos, enquanto 5,7%, ou aproximadamente 11,7 mil
votantes, possuem habilidades básicas de leitura e escrita. O perfil
predominante do eleitor em Sumaré é de mulheres, entre 45 e 59 anos, com ensino
médio completo. Esse segmento possui gostos e demandas específicas e pode
influenciar o foco das campanhas eleitorais.
Por outro lado, Hortolândia se destaca na RMC pela alta
porcentagem de eleitores com ensino médio completo, representando 42,1% dos
votantes. Essa estatística sugere que a população tem um nível educacional mais
elevado em comparação com Sumaré, segundo o TSE, o que pode refletir em um
eleitorado mais consciente e exigente.
Semelhante a Sumaré, o perfil do eleitor em Hortolândia é
majoritariamente de mulheres entre 45 e 59 anos, com ensino médio completo. No
entanto, o maior nível de educação pode influenciar as prioridades e
expectativas dos eleitores, possivelmente demandando propostas mais elaboradas
e detalhadas dos candidatos.
Os diferentes perfis eleitorais em Sumaré e Hortolândia têm
implicações para as campanhas políticas que devem tomar as ruas já a partir de
16 de agosto. Em Sumaré, os candidatos precisam abordar questões de
alfabetização e educação básica, além de considerar as necessidades específicas
de um eleitorado com uma grande parcela de pessoas com baixa escolaridade.
Em contrapartida, em Hortolândia, os candidatos podem
encontrar um público mais receptivo a propostas que envolvam melhorias na
qualidade do ensino médio e oportunidades de educação superior e
profissionalizante.
As campanhas eleitorais em ambas as cidades devem adaptar
suas estratégias para atender aos perfis demográficos e educacionais de seus
eleitores. Com a educação sendo tema central, a forma como os candidatos
abordam essas questões pode ser determinante para o sucesso nas urnas.
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