Hortolândia registra 45 feminicídios em 20 meses, afirma Ana Perugini
A deputada estadual Ana Perugini (PT), vice-presidente da
Comissão de Assuntos Metropolitanos e Municipais da Assembleia Legislativa de
São Paulo (Alesp), cumpriu agendas nesta terça-feira (7), em São Paulo, com
foco no fortalecimento da segurança pública em Hortolândia.
Na sede da Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP-SP), a parlamentar foi recebida pelo diretor de Relações Governamentais e Parlamentares, tenente-coronel Clodoaldo Codesco Araújo, pela delegada Milena Suegama e pela assessora de direitos humanos da pasta, Fabiana Zapata.
O encontro teve como pauta principal
o avanço dos casos de feminicídio no município e as medidas necessárias para
conter a violência contra mulheres. Foram 45 feminicídios na cidade em 20
meses.
Durante a reunião, a Procuradoria Especial da Mulher da
Alesp apresentou dados sobre a segurança em Hortolândia e destacou a urgência
de políticas públicas voltadas à prevenção e acolhimento das vítimas. A
deputada pediu empenho do governo estadual e reforçou que seu mandato está à
disposição para articular ações conjuntas entre os poderes públicos.
Em resposta a um requerimento de informação apresentado por
Ana Perugini, a SSP-SP revelou que 45 casos de feminicídio foram registrados em
Hortolândia entre janeiro de 2024 e setembro de 2025. Do total, 28 ocorrências
aconteceram em 2024 e 17 nos primeiros nove meses de 2025.
Os números, segundo a parlamentar, expõem uma escalada da violência de gênero na cidade e evidenciam a necessidade de ampliar o apoio às mulheres em situação de vulnerabilidade.
Melhorias nas delegacias
Após o encontro na SSP, a deputada seguiu para a sede da
Polícia Civil, onde se reuniu com o delegado-geral adjunto Gilson Silveira, a
delegada-assistente Meirilene de Castro Rodrigues e o delegado Rodrigo
Lacordia, da Assistência Policial Administrativa.
Durante a reunião, foram discutidas formas de melhorar a
estrutura das delegacias de Hortolândia, especialmente no atendimento a
mulheres vítimas de violência. Entre as propostas, estão o reforço de equipes
especializadas, investimentos em infraestrutura e capacitação dos profissionais
para um atendimento mais humanizado e eficiente.
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