Hortolândia quer proibir veículos motorizados em parques públicos fechados
Proposta de autoria da prefeitura veta bicicletas
motorizadas, ciclomotores, patinetes e monociclos elétricos nos parques da
cidade sob pena de multa de R$ 237,50, dobrando na reincidência; vereadores vão
votar projeto de lei
A Prefeitura de Hortolândia encaminhou ao Legislativo projeto de lei que pretende estabelecer regras mais rígidas para o uso dos parques públicos fechados da cidade. A proposta prevê a proibição da circulação de veículos motorizados leves nesses espaços, abrangendo bicicletas motorizadas, ciclomotores, patinetes elétricos e monociclos elétricos.
Segundo a
justificativa do Executivo, a medida é necessária para garantir a integridade
física e a tranquilidade dos frequentadores, tendo em vista o crescimento do
uso desses equipamentos, que vêm gerando situações de risco e acidentes em
ambientes voltados ao lazer e ao convívio social.
De acordo com o projeto, que tramita na Casa de Leis, a
norma será sinalizada de forma visível tanto nas entradas quanto no interior
dos parques, informando a população sobre a nova restrição. O descumprimento
sujeitará os infratores ao pagamento de multa equivalente a 50 Unidades Fiscais
do Município de Hortolândia (R$ 237,50), com valor dobrado em caso de
reincidência. A fiscalização ficará a cargo dos agentes fiscais municipais e da
Guarda Municipal.
A administração municipal ressalta que os parques são áreas
de recreação por excelência, frequentados por crianças, idosos e famílias, e
que o uso de veículos motorizados leves nesses locais compromete a finalidade
dos espaços.
Além da velocidade incompatível com pedestres e ciclistas
convencionais, o peso e a dinâmica desses veículos elevam o risco de colisões e
acidentes, segundo o Executivo. A prefeitura destaca ainda que ciclomotores e
equipamentos similares possuem regulamentações específicas estabelecidas pelo
Conselho Nacional de Trânsito (Contran), por meio da Resolução nº 996/2023, e
não se enquadram em ambientes voltados ao lazer comunitário.
O projeto também prevê que a lei só passará a vigorar três
meses após a publicação oficial. A proposta ainda precisa ser votada pelo
Legislativo. Esse período será destinado à adaptação da população e à
divulgação das novas regras, garantindo que a transição ocorra de maneira
ordenada.
O Executivo defende que, caso aprovado, o município se
alinhará a outras cidades brasileiras que já adotaram restrições semelhantes,
priorizando a segurança dos frequentadores e a vocação dos parques como áreas
de convivência pacífica e integração social.

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