Polícia Civil prende últimos foragidos de operação contra o tráfico em Monte Mor
Ação policial realizada no município cumpriu todos os
mandados contra quadrilha suspeita de venda de drogas, lavagem de dinheiro e
organização criminosa; dupla foi localizada no Jardim Colina após monitoramento
sigiloso
A Polícia Civil de Monte Mor prendeu, nesta segunda-feira
(24), os dois últimos foragidos da Operação Arranha-Céu, que investiga uma
quadrilha envolvida em crimes como tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e
organização criminosa na cidade.
Segundo informações da corporação, os suspeitos estavam
escondidos em uma residência no bairro Jardim Colina. Após monitoramento e
trabalho de inteligência, os agentes cercaram o imóvel e efetuaram a captura
sem registros de resistência ou feridos.
Com a dupla, os policiais apreenderam celulares, anotações e materiais que podem auxiliar na ampliação das investigações. Os suspeitos foram encaminhados à Delegacia de Polícia de Monte Mor, onde permaneceram à disposição da Justiça. Com as novas prisões, a Polícia Civil afirma que todos os alvos iniciais foram localizados. As investigações continuam para identificar possíveis ramificações do grupo em cidades vizinhas.
Policiais deflagraram na quarta-feira (19) a terceira fase da Operação Arranha-Céu, que resultou na desarticulação de uma organização criminosa voltada ao tráfico de drogas na área central de Monte Mor. A ação foi conduzida pela Delegacia de Polícia do município, vinculada à Seccional de Americana.
Nesta etapa, foram expedidos 21 mandados de prisão preventiva. Desse
total, 19 foram cumpridos. Segundo a polícia, também houve o cumprimento de
mais de 30 mandados de busca e apreensão domiciliar, mobilizando
aproximadamente 40 policiais civis e cerca de 20 viaturas.
As investigações, iniciadas há cinco meses, revelaram uma
estrutura criminosa rígida, com divisão de funções e atuação contínua. O grupo
operava por meio de plantões, revezamentos e estratégias de ocultação de
valores, mantendo o tráfico ativo principalmente na Rua João Evaristo.
A apuração avançou a partir de denúncias de moradores e
comerciantes. Equipes realizaram campanas, monitoramentos e levantamentos de
inteligência, além de utilizarem interceptações telefônicas, telemáticas e
gravações de áudio e vídeo autorizadas pela Justiça, o que permitiu o
mapeamento completo do funcionamento da organização.
O Ministério Público apresentou denúncia contra todos os
indiciados pelos crimes de tráfico de drogas e organização criminosa. Segundo a
Polícia Civil, não está descartado o indiciamento de alguns membros por lavagem
de dinheiro.

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