Polícia
Homem alegou ter ‘perdido a cabeça’ após a criança urinar na cama; caso é apurado pela polícia

Pai é preso acusado de agredir menina com mangueira e torturá-la em Paulínia

Criança apresentava múltiplas lesões nos braços, no tronco e queimaduras nas mãos; exames no IML confirmaram gravidade das agressões sofridas pela vítima; suspeito confessou ter usado mangueira de borracha durante o crime

Um homem foi preso pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Paulínia, acusado de torturar a própria filha, uma criança de apenas cinco anos. O suspeito confessou que agrediu a criança com uma mangueira. O caso chocou autoridades e mobilizou a Polícia Civil após a vítima ser levada ao Instituto Médico Legal (IML), onde exames periciais confirmaram a gravidade das agressões.

De acordo com o laudo, a menina apresentava nesta semana múltiplas lesões nos braços e no tronco, além de queimaduras nas mãos, evidências que reforçaram a hipótese de maus-tratos e tortura. Os ferimentos foram descritos como “chocantes” pelos investigadores que acompanharam a ocorrência.

As investigações tiveram início assim que o caso foi registrado na DDM. A equipe policial iniciou diligências ininterruptas para localizar o suspeito, que havia deixado a residência após os atos de violência. Em poucas horas, os agentes conseguiram detê-lo quando chegava em casa.

Durante a abordagem, o pai confessou ter utilizado uma mangueira de borracha para agredir a filha. Aos policiais, ele alegou que teria “perdido a cabeça” depois que a criança urinou na cama. A versão, porém, não diminuiu a gravidade dos fatos apontados no inquérito.

A prisão em flagrante foi ratificada pela autoridade policial de plantão na DDM de Paulínia. O homem foi encaminhado para uma unidade prisional da região, onde permanecerá à disposição da Justiça e poderá responder por crime de tortura, previsto no Código Penal.

Por determinação legal e em atendimento aos direitos da vítima, a identidade do acusado não foi divulgada. O caso segue sob investigação e deverá ser encaminhado ao Ministério Público, que dará prosseguimento à ação penal, de acordo com informações obtidas pelo Tribuna Liberal. 

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