Polícia
Mandado de busca e apreensão foi cumprido na residência do secretário nesta quinta-feira

Alvo de operação da PF, secretário de Educação de Sumaré se afasta do cargo

O secretário de Educação de Sumaré, Danilo de Azevedo Costa, pediu afastamento do cargo após ser alvo de uma operação da Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (6) na cidade. A ação cumpriu mandado de busca e apreensão na residência do servidor, em investigação relacionada a fatos ocorridos no Estado do Tocantins, período em que ele exercia função pública.

De acordo com nota oficial divulgada pela Prefeitura de Sumaré, durante a operação não foram encontrados documentos, valores ou quaisquer bens que pudessem ser objeto da apuração. As autoridades recolheram o telefone celular pessoal do secretário, que foi encaminhado para análise.

O caso ocorreu por meio da Operação Overclean, deflagrada com autorização do STF (Supremo Tribunal Federal), para desmantelar grupo criminoso investigado por fraudes em licitações, desvio de verba pública, lavagem de dinheiro e corrupção.

A Administração Municipal informou que o pedido de afastamento foi protocolado pelo próprio servidor, que alegou agir em respeito à transparência e à legalidade dos atos públicos. A solicitação foi prontamente acatada pelo governo municipal.

Ainda segundo a nota, a prefeitura disse que o caso não possui relação com a atual gestão de Sumaré e tampouco com ações desenvolvidas no município. O governo afirma confiar no trabalho da Justiça e destaca que o servidor permanecerá à disposição das autoridades competentes.

“O Governo Municipal reforça que não há relação do caso com a administração de Sumaré, e reafirma sua confiança no trabalho da Justiça e no devido processo legal. O servidor permanece à disposição das autoridades competentes e manifesta absoluta convicção de que a verdade será esclarecida. A Prefeitura de Sumaré seguirá trabalhando com seriedade e respeito ao dinheiro público, mantendo seu compromisso com a ética, a responsabilidade administrativa e o interesse coletivo”, disse.


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