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Recuperação do Quilombo visa limpeza, monitoramento ambiental e planejamento urbano sustentável

Sumaré e Nova Odessa realizam ação conjunta de limpeza no Quilombo

Prefeituras vizinhas uniram forças em novo trabalho coordenado para desobstruir curso d’água, prevenir alagamentos e fortalecer preservação ambiental; medida já iniciada conta com apoio das Defesas Civis e das secretarias de sustentabilidade de ambos municípios

As prefeituras de Sumaré e Nova Odessa estão realizando ação conjunta de limpeza do Ribeirão Quilombo. A iniciativa, que teve início na semana passada, tem como objetivo garantir a fluidez do curso d’água, prevenir alagamentos e reforçar as medidas de preservação ambiental na região.

Equipes da Defesa Civil de ambos os municípios, além das secretarias de sustentabilidade, estão apoiando os trabalhos. Em Sumaré, a pasta de Serviços Públicos também atua na limpeza e, em Nova Odessa, a Secretaria Municipal de Obras.

Os trabalhos incluem a remoção de resíduos da calha do ribeirão e das cabeceiras das pontes no limite entre os dois municípios. A ação faz parte de um esforço contínuo de ambas as cidades para preservar o meio ambiente e promover mais segurança às comunidades que vivem próximas ao leito do Ribeirão Quilombo, um dos principais cursos d’água da Região Metropolitana de Campinas.

O programa de recuperação do Ribeirão Quilombo visa não apenas a limpeza, mas também o monitoramento ambiental e o planejamento urbano sustentável ao longo de sua extensão.

Segundo as Defesas Civis, a limpeza periódica é essencial para evitar que o acúmulo de lixo e vegetação cause o transbordamento do ribeirão em períodos de chuva intensa. Além disso, a ação reforça o compromisso das administrações municipais com a prevenção de desastres naturais e a preservação dos recursos hídricos.

FIM DE SETEMBRO

No fim de setembro, o prefeito de Sumaré, Henrique do Paraíso (Republicanos), destacou o resultado das ações preventivas realizadas em ribeirões e córregos da cidade. Segundo ele, o município já colheu os primeiros frutos do trabalho de alargamento de margens, limpeza de leitos e reforço da drenagem, que evitaram graves alagamentos mesmo após o temporal que atingiu e devastou várias cidades da região.

A primavera de 2025 começou de forma abrupta na região, com 200,1 milímetros de chuva registrados em apenas 24 horas no dia 22 de setembro, conforme dados do Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas (Ciiagro). O volume de chuva sobre a região corresponde a 200 litros de água por metro quadrado em um dia. Apesar do volume elevado, Sumaré não registrou impactos mais graves.

Segundo balanço da Defesa Civil, foram nove ocorrências registradas na cidade, incluindo quedas de árvores, infiltrações, resgate de uma motocicleta arrastada pela enxurrada e a inundação de uma residência.

 

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