Estudo federal apresenta projetos de VLT e BRT para ampliar mobilidade
O Estudo Nacional de Mobilidade Urbana (ENMU), realizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pelo Ministério das Cidades, concluiu a definição de projetos para ampliar as redes de transporte público coletivo de média e alta capacidade (TPC-MAC) na Região Metropolitana Campinas (RMC).
O ENMU projeta expansão da rede em projetos de VLT (de 47km a 65km) e de BRT (de 20km a 38km). A definição pela tecnologia VLT ou BRT será feita em etapas seguintes, com base nos estudos detalhados para modelagem dos projetos. O investimento estimado para os projetos é de até R$ 7,7 bilhões.
Em Campinas, a implementação dos projetos resultará na
redução estimada de cerca de 180 óbitos em acidentes de trânsito até 2054. E,
também, evitará a emissão de 51 mil de toneladas de CO2 por ano. Outro
benefício é a redução do custo operacional por viagem, decorrente da maior
utilização dos sistemas de média e alta capacidade, que tipicamente são mais
eficientes. No caso de Campinas, a redução é de 4%.
“Com o estudo, o BNDES contribui com a produção de uma
política pública para a formulação de uma estratégia nacional de mobilidade
urbana, de longo prazo e sustentável, unindo esforços da União, dos estados,
dos municípios e do Distrito Federal. O objetivo é melhorar a qualidade de vida
dos brasileiros e brasileiras, com um transporte mais eficaz, menos poluidor e
mais seguro”, afirma o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
“Os projetos selecionados mostram que o Brasil está buscando
se adaptar às mudanças do clima, com ações que unem sustentabilidade,
mobilidade e inclusão social”, afirma o ministro das Cidades, Jader Filho.
“Investir em transporte coletivo limpo é investir nas cidades e nas pessoas,
para que os centros urbanos se tornem mais resilientes, com menos poluição e
deslocamentos mais rápidos e seguros”.
Em Campinas, com a implantação dos projetos previstos no
ENMU haverá também a redução no tempo médio de deslocamentos na cidade, com um
impacto estimado em R$ 2,5 bilhões. Na cidade paulista, entre os projetos
apontados pelo ENMU estão BRT Unicamp, BRT Miguel Burnier, BRT Orosimbo Maia,
VLT Viracopos-Campinas, VLT Sumaré-Campinas e VLT/BRT Santos Dumont.

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