Com Hortolândia em alerta hídrico, prefeitura pede economia de água
Hortolândia é uma das cidades que estão em alerta hídrico,
porque os reservatórios de água que abastecem a região têm atualmente níveis
muito baixos, segundo dados do Consórcio PCJ (Consórcio Intermunicipal das
Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí), enviados à prefeitura. Isso
significa que, se não houver economia e uso consciente de água por parte da
população, há risco de falta de água nas casas, nos comércios e nas
instituições.
Segundo o documento, o Sistema Cantareira registrou 34,6% de volume de água no final de agosto de 2025. No mesmo período do ano passado, o volume armazenado era de 57,5% e, ao final de agosto de 2023, era de 72,9%. A situação se agravou pelo fato de as chuvas recentes não terem sido suficientes para recuperar os reservatórios da região, o que pode afetar o abastecimento de água no município.
Nesta quinta-feira (11), a prefeitura enviou ofício à Sabesp
(Companhia de Saneamento Básico de São Paulo) e aguarda da concessionária
responsável pela prestação de serviços relativos à água e esgoto na cidade um
posicionamento acerca do caso, importante para a adoção de outras medidas, como
a emissão de multas a quem desperdiçar água.
Segundo a Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento
Sustentável e Assuntos Climáticos, em períodos assim, é fundamental que todos
adotem práticas de consumo consciente.
“Durante o período de estiagem, não apenas a umidade do ar
diminui, mas também a disponibilidade de água pode ficar comprometida pelo
aumento das temperaturas e chuvas com menor frequência. Por isso, adotar
práticas de consumo consciente é essencial para garantir que não falte esse
recurso, tais como reduzir o tempo no banho, fechar as torneiras ao escovar os
dentes e reaproveitar a água sempre que possível, por exemplo, utilizando a
água da máquina de lavar para lavar quintais. Até mesmo no cuidado com as
plantas, adote hábitos como regar à noite ou no início da manhã, quando a
evaporação é menor, garantindo mais eficiência no uso da água”, orienta a
diretora de Assuntos Climáticos,Taina Ferreira.

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