Comércio abre em horário especial para Dia da Criança e lojistas esperam aumento de 1,5% nas vendas
Presidente da ACIAS, Felipe Verza, cita nível de
endividamento das famílias como barreira para que projeção de vendas não seja
maior; lojas ficarão abertas até as 18h
Da Redação | Tribuna Liberal
Para facilitar as compras dos presentes para o Dia das Crianças, o comércio de Sumaré funcionará em horário especial, neste sábado (7). As lojas da cidade ficarão abertas até as 18h. Neste ano, a expectativa da ACIAS (Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Sumaré) é de um aumento de 1,5% nas vendas, comparado com o ano passado.
Para o presidente da ACIAS, Felipe Alberto Verza Ferreira, a projeção de vendas só não é maior por conta do grande número de famílias endividadas atualmente. “Pesquisas mostram que no Brasil quase 80% das famílias estão endividadas. E as consequências do superendividamento são a queda nos gastos e no consumo”, avalia. Felipe afirma que outro fator que atrapalha o desempenho das vendas é a concorrência com o comércio eletrônico chinês.
Embora o cenário econômico ainda não seja um dos mais favoráveis, o presidente da ACIAS ressalta que o Dia das Crianças continua sendo uma das mais importantes datas para o comércio.
“Sumaré tem diversas opções de lojas, para todos os públicos. Com certeza o consumidor vai encontrar o presente ideal para agradar as crianças sem prejudicar o orçamento”, comenta. Os brinquedos lideram a lista dos presentes preferidos, mas a data também movimenta outros segmentos, como o de roupas, calçados e celulares.
A inadimplência é um dos principais desafios econômicos enfrentados por famílias em Sumaré e região. Dados do Serasa apontaram que 274,1 mil moradores de Sumaré, Hortolândia, Monte Mor, Nova Odessa e Paulínia somavam R$ 1,5 bilhão em dívidas diversas no fim de julho.
A partir de dados do Serasa, foram levantadas informações sobre o número de devedores e o valor total das dívidas nas cidades da região. Mais populoso, Sumaré é o município da microrregião que conta com o maior número de devedores e valor final de inadimplência: eram 106.031 devedores e uma dívida total de R$ 562,2 milhões em julho.
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