Saúde
Dos 4.014 casos no Estado, 91,63% estão concentrados no público masculino e 8,37% no feminino

Com mais dois registros em Sumaré e um em Hortolândia, região chega a 26 casos de monkeypox

Sumaré segue no topo das lista, com 15 pacientes, segundo boletim Vigilância Epidemiológica do Estado; RMC totaliza 148 confirmações

O número de pacientes infectados pela varíola dos macacos na região chegou a 26, segundo atualização desta segunda-feira (24) na Central do Cievs (Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo). Na RMC (Região Metropolitana de Campinas), o número de casos chegou a 148. No Estado, são 4.014 confirmações.

Na Região, Sumaré segue à frente do ranking de casos confirmados, com 15 notificações. Em seguida vem Paulínia, com cinco, Hortolândia, com quatro, Nova Odessa, com dois, e Monte Mor, com um. Na RMC, Campinas lidera o número de notificações, com 90 pacientes infectados.

No painel do Estado, dos 4.014 casos, 91,63% estão concentrados no público masculino e 8,37% no feminino. A média de idade dos pacientes é de 33 anos, majoritariamente da cor branca e com maior frequência de lesões na área genital e na face.

O vírus da monkeypox, que faz parte da mesma família da varíola, é transmitido entre pessoas e o atual surto tem prevalência de transmissão de contato íntimo e sexual.

O principal sintoma é o aparecimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas, que podem surgir no rosto, dentro da boca ou em outras partes do corpo, como mãos, pés, peito, genitais ou ânus. Deve-se também, procurar uma unidade de referência quem observar, além deste sintoma, caroço no pescoço, axila e virilhas; febre; dor de cabeça; calafrios; cansaço e dores musculares.

As orientações para prevenir o contágio são: evitar contato íntimo ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele; evitar beijar, abraçar ou fazer sexo com alguém com a doença; higienização das mãos com água e sabão e uso de álcool gel; não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais ou brinquedos sexuais; uso de máscaras, protegendo contra gotículas e saliva, entre casos confirmados e contactantes.

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