Política
Governador confirmou ao prefeito Leitinho que Nova Odessa será contemplada com moradias

Nova Odessa será contemplada com 114 moradias populares, confirma Tarcísio

Prefeito Leitinho assinou em novembro, na sede da CDHU, o anteprojeto para construção das unidades habitacionais

Da Redação | Tribuna Liberal

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) confirmou ao prefeito Cláudio Schooder, o Leitinho (PSD), nesta quinta-feira (25), que Nova Odessa vai ser contemplada com 114 novas unidades habitacionais populares. O Governo do Estado vai atender, assim, a um pedido de unidades feito ano passado pelo prefeito.

“Nova Odessa vai estar contemplada e mais gente vai ter acesso a moradias (populares). Serão mais de 100 novas unidades, mais um grande passo que vamos dar na habitação de São Paulo”, afirmou o governador ao prefeito Leitinho durante o evento de entrega de 442 casas do empreendimento Jardim Nova Aliança, em Americana, adquiridas por famílias beneficiadas com subsídios do Estado.

“Acabei de ter a confirmação do convênio de 114 novas unidades habitacionais para Nova Odessa. Estou muito feliz em poder realizar o sonho da casa própria para aquela população mais necessitada, aquelas famílias que precisam ter moradia para ter sua dignidade. O governador é nosso parceiro neste convênio”, afirmou Leitinho ao lado do vice-prefeito Alessandro Miranda (o Mineirinho).

O prefeito Leitinho assinou em novembro, na sede da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano do Estado de São Paulo), o anteprojeto para a construção de mais 114 unidades habitacionais populares em área da prefeitura.

Com a aprovação do anteprojeto, no ano passado, ficou autorizado o andamento do convênio entre o município e a estatal, para a viabilização das novas unidades, na forma de prédios de apartamentos a serem construídos em uma área municipal. Em breve, a prefeitura vai mandar para aprovação dos vereadores acertos na legislação municipal que vão garantir a construção das unidades.

CONVÊNIO ANTERIOR ‘SUMIU’

O convênio com a CDHU havia sido anunciado com pompa no final de 2020 pela gestão municipal anterior, mas, quando a atual gestão assumiu, em janeiro de 2021, descobriu que toda a documentação havia desaparecido.

Desde 2022, foi feito todo um trabalho que “resgate” da parceria com a estatal, que recomeçou praticamente do zero. “Se tivessem dado andamento a toda a papelada (em 2020), já estaríamos entregando essas unidades neste ano (2023)”, lamentou o prefeito Leitinho na ocasião.

É sempre bom ressaltar que, neste momento, ainda não há qualquer tipo de “inscrições” ou cadastramento aberto para estas futuras unidades. A Diretoria de Habitação da Prefeitura reforçou que não há necessidade de procurar o balcão de atendimentos no momento, e que comunicará a comunidade quando for fazer atualização de cadastro ou abrir processo de inscrição.

Em visita à região, governador de SP garante Trem Intercidades para 2031

O governador do Estado Tarcísio de Freitas (Republicanos) garantiu a conclusão do projeto do TIC (Trem Intercidades) para 2031, conforme anunciado anteriormente. Segundo o Chefe do Executivo paulista, ‘a questão da judicialização ao longo do processo, após o leilão até a assinatura do contrato é um clássico no Brasil’. “Toda vez que você vai fazer empreendimentos com a iniciativa privada sempre vem aqueles que apresentam argumentos muito rasos”.

Durante visita na região, nesta quinta-feira (25), o republicano comentou a decisão da Justiça que, na quarta-feira (24), suspendeu a assinatura do contrato do TIC. Previsto para ser concluído nos próximos sete anos, o projeto deve ligar São Paulo a Campinas em pouco mais de uma hora. 

A decisão atendeu ao pedido liminar do STEFSP (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias de São Paulo). A entidade apresentou 12 irregularidades no processo licitatório. Na decisão, a Justiça determinou que a assinatura do contrato deve ser paralisada até que “as informações sejam prestadas e o mérito possa ser analisado”.

O governador rebateu o argumento do sindicato de que a Linha 7 – Rubi da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) não pode ser licitada junto com o Trem Intercidades. Segundo o processo, trata-se de serviços diferentes e, portanto, deveriam estar em licitações diferentes.

“Isso (argumento) não faz o menor sentido porque nós temos, dentro do conceito, dois serviços: um trem metropolitano, que vai sair de Campinas e atender as cidades metropolitanas, parando em Vinhedo, Valinhos, vai chegar a Jundiaí, depois assume a linha 7, parando nas cidades da Região Metropolitana de São Paulo. Tem uma linha compartilhada com o expresso de Campinas até Jundiaí e depois a linha exclusiva, paralela à linha 7 que vai ser o Trem Intercidades, então os dois serviços têm de ser operados pela única empresa, mesmo centro operacional, então é razoável e natural que seja um leilão só”, afirmou Tarcísio.

“Infelizmente tem gente que não se conforma e usa subterfúgios e consegue uma decisão de primeiro grau, mas eu estou confiante na fortaleza dos nossos argumentos, daquilo que a gente estruturou e no sucesso do empreendimento e digo mais: não vamos perder prazo para assinatura do contrato, o Trem Intercidades vai ser uma realidade. Estamos falando em R$ 14,2 bilhões de investimentos dentro desse valor, são R$8,5 bilhões do Estado, estamos falando de um trem que vai começar a operar em 2031. Seria mais fácil pegar R$ 8,5 bilhões fazer um monte de obras aqui (na região) e atender muita gente, eu iria ganhar muito mais politicamente, mas temos de pensar no futuro”, disse.

AEROPORTOS INTERLIGADOS

O governador de São Paulo acrescentou ainda que já estuda interligar os três principais aeroportos do Estado por meio de trens. “São Paulo merece um Trem Intercidades e temos uma confiança tão grande que vai dar certo que hoje estamos estudando a ligação do trem com o aeroporto de Viracopos (Campinas)”, afirmou.

“Daqui a alguns anos teremos os aeroportos de Viracopos, de Guarulhos e o de Congonhas ligados por trem, não podemos abrir mão disso, São Paulo é a locomotiva do Brasil, então vamos fazer”, pontuou.

O consórcio C2 Mobilidade Sob Trilhos, formado pelo grupo Comporte e pela chinesa CRRC, foi o único participante e vencedor do edital. Entre as irregularidades apontadas na ação, o sindicato cita a ausência de indicação dos impactos para os trabalhadores das linhas de trem metropolitanos, o que, segundo a entidade, pode levar à demissão em massa. Também aponta problemas para a livre concorrência, como a falta de detalhamento dos custos unitários de cada obra ou serviço contratado. 

Deixe um comentário