Polícia
Marcos Vinicyus (no destaque) foi preso em região de chácaras em Limeira

Polícia Civil prende último suspeito de participar da morte de ganhador da Mega-Sena

Marcos Vinicyus Sales de Oliveira, flagrado movimentando a conta da vítima em agência bancária, estava foragido desde o dia 17 de setembro e foi localizado em área rural de Limeira

Policiais civis da Deic (Divisão Especializada de Investigações Criminais) de Piracicaba prenderam, na manhã desta sexta-feira (14), em Limeira, Marcos Vinicyus Sales de Oliveira, de 22 anos, conhecido como Vini.

O rapaz é o último suspeito de ter participação no sequestro seguido de morte do ganhador da Mega-Sena de Hortolândia, Jonas Lucas Alves Dias, 55 anos, no dia 14 de setembro. Ele estava foragido desde o dia 17 de setembro, quando a Justiça expediu mandado de prisão contra ele.

De acordo com informações do Deic, a operação ocorreu na área rural de Limeira e contou uma força-tarefa e apoio aéreo do helicóptero Pelicano, da Polícia Civil, além de outras equipes da corporação.

Vini é morador de Santa Bárbara d’Oeste e aparece em imagens de circuito interno de uma agência bancária em Campinas, fazendo um saque com o cartão da vítima, no dia 14 de setembro. Além disso, ele também é apontado como o homem que dirigia uma caminhonete Chevrolet S10, que serviu para raptar Jonas Lucas.

Até o momento, a polícia já prendeu cinco pessoas suspeitas de participarem do crime. Além de Vini, estão presos Rogério de Almeida Spínola, de 48 anos, Samuel Messias Pereira Batista, transexual de 24 anos que se identifica como Rebeca, Roberto Jefferson da Silva, conhecido como Gordo, e Marcos Vinicius, de 22 anos, cujo sobrenome não foi divulgado pela polícia.

O CRIME

Jonas Lucas Alves Dias foi encontrado inconsciente no dia 14 de setembro, às margens da Rodovia dos Bandeirantes. Ele tinha sinais de espancamento e morreu após ter sido socorrido. A causa da morte foi apontada como traumatismo cranioencefálico.

Segundo a polícia, a motivação do crime está relacionada ao prêmio de R$ 47,1 milhões que a vítima ganhou na Mega-Sena em 2020. Enquanto esteve em poder dos sequestradores, Jonas tentou uma transferência bancária de R$ 3 milhões, que foi negada pelo banco. Com o cartão da vítima, fizeram dois saques e uma transferência que somaram R$ 20,6 mil.

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