Polícia
Sindicância interna também apura morte de Wesley Henrique dos Santos Silva, de 22 anos

PM abre inquérito para apurar morte de jovem de Hortolândia

Cézar Oliveira | Tribuna Liberal

A Polícia Militar abriu um inquérito policial e uma sindicância para investigar a morte de Wesley Henrique dos Santos Silva, de 22 anos, que ocorreu na noite de sábado (29). O rapaz bateu frontalmente contra uma viatura da corporação durante uma perseguição em Hortolândia.

A Ouvidora da PM apura em procedimento o caso. Em boletim de ocorrência, os policiais relataram que Wesley dirigia de forma perigosa, acelerando e furando semáforos fechados. A família do jovem, porém, contesta a versão e diz que ele foi confundido com criminosos em fuga.

A Polícia Civil investiga as causas da morte de Wesley, ocorrida após bater sua motocicleta contra uma viatura da Polícia Militar, na rua Francisca de Fátima de Oliveira, no Jardim Nossa Senhora Auxiliadora.

Segundo a versão da polícia, onde consta no boletim de ocorrência, o rapaz estava dirigindo em alta velocidade, passando por semáforos fechados, desrespeitando leis de trânsito. O acompanhamento iniciou durante um patrulhamento quando uma motocicleta foi avistada em alta velocidade na avenida Santana, no Jardim Amanda.

Ainda segundo a versão da polícia, foi dada ordem de parada através de sinais sonoros e luminosos, e o jovem teria desobedecido. Os policiais contaram que perderam o motociclista de vista e pediram apoio para agentes de outras viaturas. Na via em que ocorreu a tragédia, a polícia teria retomado o contato visual. Wesley estaria subindo na contramão da rua, momento em que ocorreu a batida frontal.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo ratificou a versão dos policiais militares em boletim de ocorrência e disse que a perseguição ocorreu após os PMs terem observado o jovem supostamente em alta velocidade e desrespeitando o sinal vermelho do semáforo.

A mãe de Wesley, Vanessa Barbosa dos Santos, contesta a versão da polícia e disse que o filho foi confundido com outra pessoa. “Meu filho estava voltando do trabalho, e ele foi confundido pelos policiais com ladrões em fuga. Meu filho era trabalhador e carinhoso”, disse. 

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