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Mercado imobiliário deve ser ainda mais promissor na reta final de 2023 e setor busca mão de obra

Mercado imobiliário enfrenta ‘apagão’ de corretores na região, diz pesquisa

Segundo levantamento realizado pelo Creci-Regional Campinas, setor carece de 25% a mais de profissionais para atender às demandas de aluguel e vendas de imóveis novos e usados

Da Redação | Tribuna Liberal

O número de imóveis novos comercializados no Brasil cresceu 9,8% no primeiro semestre de 2023, na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados são do indicador Abrainc/Fipe e destacam um avanço significativo no segmento econômico com as mudanças no programa Minha Casa, Minha Vida: nos seis primeiros meses, os lançamentos respondem por um aumento de 17,2%, com expectativa ainda maior de vendas até dezembro. 

Apesar da expansão, o mercado imobiliário enfrenta um “apagão” de corretores para atender à demanda. Nas cidades da região, seriam necessários 25% a mais de profissionais para dar vazão ao aluguel e à venda de imóveis novos e usados, aponta levantamento realizado pelo Creci-Regional Campinas.

No último ano, a região registrou um aumento de 20% no número de corretores. “Esta é uma das profissões do momento”, observa José Carlos Sioto, delegado do Creci-Regional Campinas. Somente no município, indica o levantamento, há mil imobiliárias com 6.500 profissionais credenciados para atuarem como corretores. Para exercer a profissão, cuja renda média mensal varia de R$ 6 mil a R$ 8 mil, o registro no Creci é uma exigência.

O crescimento do mercado imobiliário na região se revela ainda mais promissor até o final do ano. “Mas para atender à demanda de venda e aluguel de imóveis seria preciso contar com 25% a mais de profissionais do que temos hoje em atuação”, afirma Sioto.

Com a proposta de reunir e atualizar os corretores de imóveis sobre mercado, presença nas redes sociais, estratégias baseadas em tecnologia e na valorização do relacionamento interpessoal, a Longitude Incorporadora realizou nesta semana, em Campinas, o Onda Azul, um dos maiores eventos do Brasil voltados à corretagem de imóveis.

“A empresa entende que o momento é de agregar os profissionais e contribuir para aprimorar competências diante das necessidades atuais do mercado”, afirma Guilherme Bonini, diretor executivo da Longitude Incorporadora.

Com o Onda Azul, a Longitude anuncia o lançamento de sete empreendimentos. Os residenciais Epic (Hortolândia/Monte Mor), Orion (Piracicaba), Lumi (Sumaré), Villà (Mirassol/São José do Rio Preto), Aura (Jaguariúna), Liv (Paulínia) e Elev (Indaiatuba) somam aproximadamente R$ 500 mil em VGV (Valor Geral de Vendas), segundo Bonini.

“No próximo ano, com a perspectiva de lançar residenciais em São Paulo, Sumaré, Monte Mor, Valinhos, Indaiatuba e Mirassol, pretendemos ampliar ainda mais a oferta de trabalho”, reforça o diretor executivo.

Com os novos empreendimentos, a Longitude prevê a abertura de centenas de vagas. Os setores contemplados são imobiliária interna, com 400, e incorporação e obras, com 380 vagas. O crescimento, de acordo com Guilherme Bonini, é expressivo. “Em 2021, eram 120 profissionais em imobiliária interna e 100 em incorporação e obras.”

 

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