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Número de feridos no trânsito regional aumentou no início 2024, aponta estatística

Trânsito deixa três feridos por dia na região em janeiro de 2024, revela SSP

Cidades de Sumaré, Hortolândia, Nova Odessa, Paulínia e Monte Mor registram aumento em lesões corporais culposas por acidentes de trânsito no primeiro mês do ano

Paulo Medina | Tribuna Liberal

O trânsito nas cinco cidades da região apresentou aumento de 25,3% no mês de janeiro de 2024 no número de feridos em acidentes em comparação com o mesmo período do ano anterior. Dados da SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo) apontam que 89 pessoas ficaram feridas no primeiro mês do ano. Em 2023, foram 71 casos registrados em janeiro.

A análise detalhada por municípios revela que Sumaré lidera as estatísticas com 37 ocorrências em janeiro de 2024, um aumento em relação às 27 ocorrências registradas no mesmo mês do ano anterior. Hortolândia, por sua vez, manteve o mesmo número de casos, com 24 ocorrências em ambos os anos.

Já Nova Odessa registrou um aumento de duas ocorrências, totalizando 7 casos em janeiro de 2024, enquanto Monte Mor apresentou uma redução, passando de 9 para 3 ocorrências no mesmo período comparativo. Paulínia, no entanto, experimentou um aumento substancial, saltando de 6 para 18 ocorrências. O aumento geral de 25,3% no número de feridos em acidentes de trânsito na região evidencia a urgência de ações e políticas voltadas para a segurança viária.

Levantamento da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego revelou que a imprudência, desatenção e imperícia dos motoristas representam os fatores de maior risco em acidentes em estradas. Das 10 principais causas de acidentes registrados, nove foram atribuídas a falhas humanas. Esse cenário destaca a necessidade de uma atenção especial à saúde médica e psicológica dos condutores, conforme a Associação.

Dados revelados por um dossiê do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool, o Cisa, indicam que a mistura de álcool com direção é responsável pela morte de 10.887 pessoas em 2021, resultando em uma média de 1,2 óbito por hora. O psicólogo e pesquisador do Cisa, Kaê Leopoldo, destacou a evitabilidade dessas mortes, ressaltando que cerca de 5,4% dos brasileiros ainda relatam dirigir após consumir álcool.

A socióloga Mariana Thibes enfatiza a necessidade de aumentar a fiscalização nas ruas e implementar campanhas educativas, destacando o impacto do álcool mesmo em pequenas quantidades, prejudicando os reflexos e aumentando o risco de acidentes graves.

Mariana Thibes, coordenadora do Cisa, aponta que a educação da população desempenha um papel crucial na segurança viária. No entanto, ela destaca que a fiscalização nas ruas deve ser intensificada, e campanhas educativas devem ser implementadas de forma contínua para impactar positivamente a redução de mortes viárias, por exemplo. A socióloga ressalta que o álcool, mesmo em pequenas quantidades, pode alterar os reflexos do condutor, aumentando o risco de acidentes graves, e conclui que a tendência de redução nos números de mortes viárias ao longo dos anos precisa ser mantida e aprimorada. (Com informações da Agência Brasil)

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