Educação
Consumidor deve pesquisar preços e prestar atenção na embalagem dos produtos

Procon de Hortolândia dá dicas para ajudar na compra do material escolar

Antes de ir às compras, famílias e responsáveis devem avaliar materiais do ano passado que podem ser reutilizados e pesquisar o preço daqueles que precisam ser adquiridos

Da Redação | Tribuna Liberal

O início do ano é marcado por várias despesas e um dos gastos que mais pesa no bolso do consumidor é a compra de material escolar. O Procon de Hortolândia dá orientações e dicas para ajudar a população a economizar dinheiro com a aquisição desses produtos. Antes de ir às compras, a diretora do órgão, Lenita Sostena de Souza, orienta as famílias ou os responsáveis a reutilizar materiais do ano passado que ainda estejam em bom estado, tais como estojo, régua, tesoura, dentre outros.

Livros, apostilas e outros tipos de materiais didáticos também podem ser reaproveitados. “Caso o conteúdo do material não esteja desatualizado, não há problema algum em reaproveitá-lo, mesmo que já tenha sido utilizado pelo irmão, ou irmã, mais velho, ou por outros alunos”, destaca Lenita. Outra boa dica é trocar materiais didáticos já usados com outras pessoas, amigos, vizinhos ou parentes. “Assim, o consumidor pode ter um item novinho, sem gastar dinheiro. Já os produtos que não podem mais ser reutilizados ou doados, podem ser destinados para reciclagem”, orienta a diretora do órgão.

A Prefeitura de Hortolândia salienta que papel e outros materiais recicláveis devem ser descartados nos PEVs (Pontos de Entrega Voluntária de entulho e outros materiais recicláveis) do município. A lista de PEVs está disponível no site da Prefeitura.

PESQUISA

Pesquisar o preço dos materiais é uma ação importante antes de fazer acompra. “Alguns produtos da lista de materiais que as escolas solicitam às famílias podem ser bem caros. Por isso é importante comparar o preço de marcas em lojas diferentes antes de fazer a compra. Livros didáticos costumam ser os itens que mais pesam no bolso. Comprá-los diretamente da editora ou adquiri-los em sebos são boas opções para economizar dinheiro”, destaca a diretora do órgão. As famílias devem estar atentas com a lista de materiais.

A diretora Lenita Sostena de Souza alerta que as escolas não podem solicitar produtos de uso coletivo, como os de higiene, limpeza, copos, talheres descartáveis, grandes quantidades de papel, grampos, entre outros tipos de materiais desse tipo. Outra dica importante para economizar dinheiro é fazer as compras em grupo. “O atacado é mais vantajoso e, na maioria das vezes, é mais fácil de conseguir descontos”, explica a diretora do Procon Hortolândia.

VENDA CASADA É PROIBIDA

A população também deve estar atenta para evitar a chamada venda casada. Essa prática comercial consiste em condicionar o consumidor a adquirir um produto ou serviço mediante a compra de outro. Essa prática é expressamente proibida pelo artigo 39, inciso I, do CDC (Código de Defesa do Consumidor).

“A escola também não pode exigir marcas ou estabelecimentos de compra específicos para o material. Tampouco que os produtos sejam adquiridos no próprio estabelecimento de ensino, exceto para artigos que não são vendidos no comércio, como apostilas pedagógicas próprias da escola”, esclarece a diretora Lenita Sostena de Souza.

Durante as compras, o consumidor deve prestar atenção na embalagem dos produtos. “Elas devem conter informações claras e precisas sobre o produto e sua composição, condições de armazenagem, prazo de validade e se oferece algum risco ao consumidor. Também é importante que haja informações sobre a empresa fabricante ou importador do produto”, orienta a diretora.

Muitos produtos trazem imagens de personagens infantis ou conhecidos que atraem principalmente as crianças. A diretora do órgão recomenda a evitar a compra de tais produtos. “Esses itens são mais caros e, além disso, podem distrair a atenção da criança na aula”, ressalta Lenita.

Por último, mas não menos importante, o consumidor deve exigir a nota fiscal. “Na hora de pagar, lembre-se que o preço praticado no cartão de crédito deve ser igual ao cobrado no pagamento à vista. O consumidor deve exigir a nota fiscal detalhada, com discriminação do produto adquirido, marca, preço individual e total”, reforça a diretora do órgão.

Em caso de dúvidas, mais orientações, ou ainda para registrar reclamação sobre prática abusiva por parte de estabelecimentos comerciais na venda de material escolar, a população pode entrar em contato com o Procon de Hortolândia pelos telefones (19) 3965-1400 ramal 7034 ou (19) 3819-1024 ou ainda pelo WhatsApp (19) 99635-4208. O órgão fica dentro do HORTOFÁCIL, localizado na rua Argolino de Moraes, 405, Vila São Francisco. O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 16h.

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