Economia
Paulínia abriu 1.300 vagas de trabalho formal em janeiro e fevereiro deste ano – Foto: Divulgação

Paulínia e Sumaré são as que mais geram emprego em 2023

Região registra aumento de 6,5% na abertura de postos de trabalho no primeiro bimestre; destaque de fevereiro, Nova Odessa amplia número de vagas em 1.807%, aponta Caged

Paulo Medina | Tribuna Liberal

As cidades de Sumaré, Hortolândia, Nova Odessa, Monte Mor e Paulínia apresentaram crescimento na criação de vagas de emprego no primeiro bimestre de 2023 em comparação a 2022. Os municípios de Paulínia e Sumaré são os que mais geraram postos de trabalho com carteira assinada neste ano na região. É o que mostram dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta quarta-feira (29) pelo governo federal. De acordo com o Caged, as cinco cidades da região abriram, juntas, 3.422 empregos no primeiro bimestre de 2023. O saldo é 6,5% maior em relação a igual época de 2022, quando foram geradas 3.212 vagas. Em 2023, a região abre 59 empregos formais por dia ou uma vaga a cada 25 minutos.

Em Paulínia, o saldo em fevereiro subiu de 389 empregos para 908 vagas. A cidade lidera a abertura de vagas na região no primeiro bimestre. São 1.300 postos de trabalho entre janeiro e fevereiro. Sumaré registrou saldo menor em fevereiro deste ano em relação ao ano passado. Foram 720 empregos formais no segundo mês de 2023, contra 960 no ano passado. No entanto, somando o saldo de janeiro a cidade é a segunda que mais emprega na região: são 951 vagas neste primeiro bimestre.

Em seguida vem Hortolândia, que teve uma queda no emprego em fevereiro de 469 vagas em 2022 para 255 em fevereiro de 2023. Contudo, no bimestre, a cidade totaliza 537 vagas positivas. Monte Mor aumentou o saldo em fevereiro passando de 302 para 466 postos de trabalho. No bimestre, o saldo é de 437 vagas. Nova Odessa é a que mais cresceu na criação de vagas em fevereiro. Saiu de um saldo de 13 postos de trabalho em fevereiro de 2022 para 248 em 2023. Aumento de 1.807%. Neste bimestre, a cidade possui um saldo positivo de 197 vagas.

“Pensando que a RMC (Região Metropolitana de Campinas) teve um comportamento bastante favorável comparativamente a São Paulo, o que a gente pode observar: que tanto a construção civil teve um aumento bastante grande na geração de vagas quanto a indústria teve um comportamento positivo. E ao contrário do que a gente observou em janeiro, o comércio vem dando uma recuperada e alguns setores de serviços, o que significa que podemos ter uma dinâmica puxada pelo segmento da construção. Nos serviços o destaque é da educação”, explicou a economista do Observatório da PUC-Campinas, Eliane Rosandiski.

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