Economia
Resultados do setor industrial afetaram negativamente a geração de riquezas na região

PIB regional tem queda no primeiro trimestre, aponta Fundação Seade

Estudo divulgado nesta terça-feira (27) mostra que região de Campinas registrou nos três primeiros meses do ano valores correntes de R$ 154,8 milhões, contra R$ 167,2 milhões no 4º trimestre de 2022, um recuo de 0,3%

Paulo Medina | Tribuna Liberal

Dados da Fundação Seade (Sistema de Análise de Dados do Estado de São Paulo) divulgados nesta terça-feira (27) apontam a queda de 0,3% no PIB (Produto Interno Bruto), o total de riquezas produzidas, da região de Campinas, no primeiro trimestre deste ano em relação aos três meses imediatamente anteriores.

“No primeiro trimestre de 2023, comparado ao trimestre imediatamente anterior, com ajuste sazonal, a região de Campinas recuou 0,3%”, aponta a Fundação.

Segundo a Seade, em valores correntes, foram R$ 154,8 milhões no primeiro trimestre deste ano. Nos três meses anteriores (4° trimestre de 2022), o PIB regional, em valores correntes, chegou à marca dos R$167,2 milhões.

Segundo especialistas, os maus resultados do setor industrial, diante de um cenário de alta taxa de juros, afetaram negativamente a geração de riquezas na região, neste primeiro trimestre. Por outro lado, na região de Campinas, houve avanço de 1,4% no primeiro trimestre na comparação com o mesmo período de 2022.

Nos últimos quatro trimestres imediatamente anteriores, o aumento no PIB foi de 2,9%, o mesmo valor registrado pelo Estado de São Paulo. Como um todo, a participação da região no PIB paulista foi de 20%.

Já comparado ao Estado de São Paulo, a região de Campinas contrariou o desempenho geral dos 645 municípios. Isso porque o Estado teve alta de 0,3% no primeiro trimestre deste ano em relação aos três meses imediatamente anteriores.

O estudo integra a coleção Seade SP Economia, que tem como objetivo aprofundar o conhecimento dos setores de atividade presentes na economia paulista. As análises contemplam a estrutura dos segmentos em termos de valor e emprego, seu peso na economia estadual e a sua inserção no contexto nacional e internacional.

Os estudos abrangem também a evolução da distribuição das atividades entre as regiões do Estado e as suas perspectivas em termos de investimentos, inovação e incorporação de novas tecnologias.

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