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Empresas com cem ou mais empregados devem preencher parte dos cargos com pessoas com deficiência

Hortolândia viabiliza seleção de PCDs para 30 vagas no mercado de trabalho

Ação em parceria com ONG e empresa de RH, será nesta sexta-feira (23), das 9h às 12h, na sede do Departamento de Direitos Humanos

A Prefeitura de Hortolândia, por meio de parceria com a ONG (Organização Não Governamental) Pernas Voluntárias e a empresa Premiere Soluções em Recursos Humanos, realiza na próxima sexta-feira (23), das 9h às 12h, um plantão para seleção de 30 vagas para PCDs (Pessoas Com Deficiência). A atividade acontece na sede do Departamento de Direitos Humanos e Políticas Públicas para as Mulheres – Rua João Blumer, 289, Remanso Campineiro.

Os interessados devem comparecer com currículo e laudo atualizado que comprove. Além da seleção das 30 vagas, a empresa de Recursos Humanos fará cadastro de reserva de vagas para encaminhamento. A atividade marca o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, celebrado no dia 21 de setembro.

De acordo com a chefe de Setor de Políticas Públicas para Deficientes, Cristiane Rocha, as pessoas com deficiência contam com diversos respaldos legais cujo objetivo é garantir sua inclusão social e cidadania, inclusive no que diz respeito ao mercado de trabalho. “Com apoio do nosso prefeito José Nazareno Zezé Gomes e da ONG Pernas Voluntárias, da qual sou presidente, conseguimos trazer para a nossa cidade esse importante trabalho de recrutamento de vagas especificamente para os PCDs. A legislação brasileira prevê que as organizações empregadoras, em especial as empresas privadas, possuem responsabilidades quanto à inclusão de pessoas com deficiência em seu quadro de colaboradores e o nosso grande objetivo é divulgar, fortalecer e conscientizar essa prática que é muito importante”, comentou Cristiane.

A Lei Federal n° 8.213 de 1991 estabelece que empresas com cem ou mais empregados devem preencher uma parte dos seus cargos com pessoas com deficiência. “Se uma organização tem entre 100 e 200 colaboradores, 2% devem ser pessoas com deficiência. De 201 a 500 colaboradores, a porcentagem sobe para 3%. Em uma empresa com 501 a 1.000 funcionários, deve existir 4% de PCD e, acima de 1.000 colaboradores, a cota a ser respeitada sobe para 5%. Esse é o grande desafio e acredito que atividades como essa possam contribuir muito no encaminhamento de pessoas com deficiência ao mercado de trabalho”, destacou Cristiane.

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